Por mais controverso que possa ser, é bastante comum que empresas categorizem seus colaboradores em diferentes níveis, como Júnior, Pleno ou Sênior. A hierarquização dos profissionais pode variar conforme sua área de atuação, assim como as políticas de hierarquização de cada local de trabalho.
Geralmente, são levados em conta as habilidades técnicas, o tempo de experiência e o nível de formação do profissional para poder considerá-lo Júnior, Pleno ou Sênior. Porém, aqui na Vibbra! como trabalhamos de forma remota, gostamos de levar em consideração alguns outros critérios relacionados a capacidade de autogestão e de tomada de decisões, antes de confirmar o nível do profissional.
Em qual nível eu me encaixo?
Você deve estar se perguntando: qual será o meu nível de atuação? Num primeiro momento, essa pode parecer uma questão de classificação simples. Especialmente quando outras pessoas estão avaliando o desenvolvimento do seu trabalho dentro de uma grande empresa. Entretanto, a questão se torna um pouco mais complexa quando profissionais de desenvolvimento de software, por exemplo, precisam classificar a si mesmos enquanto Júnior, Pleno ou Sênior.
Se numa empresa, esse tipo de classificação influi diretamente no plano de carreira e de salários; para os profissionais autônomos pode ser um dos elementos definidores do valor/hora a ser cobrado. Por isso, saber de fato em qual nível você se encaixa pode ser crucial tanto para estabelecer uma precificação justa, quanto para saber o que é preciso melhorar para poder avançar de nível.
Como nós classificamos Júnior, Pleno e Sênior
Antes de prosseguirmos, que tal conferir como a Vibbra! entende essa classificação de profissionais por nível?
Profissional Júnior: Perfil iniciante, o profissional júnior necessita de alguém que direcione suas atividades. Ou seja, ele precisa de alguém que faça a gestão do seu trabalho, revise seu código e lhe informe sobre boas práticas. Geralmente são profissionais em formação, ou recém formados, com menos de dois ou três anos de experiência. Nem sempre esse profissional performa bem no trabalho remoto, pois ainda está aprendendo a prática do trabalho em si, assim como suas responsabilidades de entrega.
Profissional Pleno: Capaz de realizar sua própria gestão, o profissional pleno já possui certo grau de autonomia e independência. Apesar de ainda precisar se reportar a um superior, o profissional pleno é capaz de organizar suas próprias atividades. Além disso, tende a possuir mais de três anos de experiência de mercado e de prática de código. Esse tipo de profissional, justamente por ter mais experiência de mercado e por ter passado por diferentes modelos de gestão, tende a trabalhar bem no trabalho remoto.
Profissional Sênior: Alguns profissionais podem ser considerados seniores depois de cinco, sete ou dez anos de trabalho. Tudo vai depender do nível de aperfeiçoamento do profissional. Afinal de contas, o sênior tende a ser aquela pessoa que é tão boa no que faz, que é capaz de ensinar aos demais. Além disso, costuma ter uma boa visão do negócio e da arquitetura do software. É o tipo de profissional capaz de resolver problemas de forma mais rápida e eficaz. Possui autogestão sólida e tende a performar bem no trabalho remoto.
O caso dos desenvolvedores de software
Finalmente, a gente sabe o quanto essa classificação é complexa mesmo entre os profissionais de TI. Especialmente quando o profissional trabalha com mais de uma linguagem de programação. Nesses casos, é bastante comum que um desenvolvedor seja Pleno em Php, mas Júnior em Java Script, por exemplo. Assim como pode ocorrer que uma vez a pessoa sendo sênior (e possuindo uma visão mais ampla do desenvolvimento de software), ela sempre seja sênior independente de seu nível técnico em novas linguagens (controverso, a gente sabe).
Tudo depende do tempo de estudo, trabalho, experiência e contato que o profissional tem/teve com diferentes linguagens de programação, bem como com diferentes equipes, projetos e gestão de problemas. Certamente, classificar-se por níveis não substitui uma análise individual de carreira e habilidades, mas pode ser um bom parâmetro na primeira avaliação de perfis e currículos de profissionais.
E então, o que vocês nos dizem? Todos sêniores em trabalho remoto já? 😉