O ano de 2026 será um marco decisivo na transformação digital das empresas. A Inteligência Artificial já integra o núcleo das operações corporativas, com agentes autônomos apoiando equipes humanas e novas infraestruturas sendo reconstruídas para suportar volumes inéditos de dados. Nesse cenário, tecnologia deixa de ser mero suporte e vira estratégia central de negócio.
Em um recente webinar da comunidade Vibbra, lideranças de TI debateram como estruturar as empresas para aproveitar essas tendências. Confira os principais insights deste encontro enriquecedor!
Governança de IA e Estrutura Estratégica
Especialistas alertam que, com a IA integrada ao core dos negócios, a governança se torna uma demanda estratégica. No entanto, poucos estão preparados: apenas 48% das organizações globais têm diretrizes responsáveis de IA, e sem governança adaptativa a IA em escala pode virar um “passivo oculto”. Por isso, recomenda-se criar um comitê multidisciplinar de governança de IA, com monitoramento contínuo, métricas de risco e revisões dinâmicas de políticas, garantindo que dados nasçam ‘governáveis’ desde o design.
Em síntese, governança não pode ser burocrática; deve ser prática e integrada à operação. Vale lembrar que 87% dos executivos na América Latina veem a soberania da IA como parte da estratégia corporativa para 2026, reforçando a urgência de estruturas claras de decisão.
Eficiência invisível e automação de processos
As empresas “AI-first” ganharão eficiência por meio de automações invisíveis nos bastidores. Ferramentas de IA agentes podem executar tarefas complexas do início ao fim, interligando sistemas e liberando as pessoas para inovar. Como destaca a EPI-USE, “IA agentiva” atuará como um copiloto corporativo, automatizando atividades de rotina (teste de software, consolidação de dados, atendimento etc.) em escala e permitindo que colaboradores foquem em inovação.
A própria AMcom chama a IA de uma “infraestrutura silenciosa, mas essencial” na vida digital atual. Ou seja, em vez de substituir empregados, a IA assume tarefas repetitivas e operacionais, ampliando a produtividade do time.
Da experimentação à estratégia de negócio
Ainda há confusão entre protótipos isolados e estratégia real. Em 2026, entretanto, o foco mudará: estudos indicam que muitas empresas passarão da fase de pilotos de IA para automações inteligentes integradas. Pesquisa da DeepL mostra que 69% dos líderes globais esperam ver agentes de IA transformarem suas operações já no próximo ano. Esses agentes não serão mais brinquedo de laboratório: eles “libertarão os funcionários de tarefas repetitivas e demoradas, permitindo que se concentrem no que realmente faz a empresa avançar”.
Em outras palavras, a IA deve deixar de ser apenas um projeto tecnológico pontual para compor o modelo de negócio e gerar valor. Conforme alerta a AMcom: “a IA não substitui pessoas; substitui tarefas”, ela tira a carga operacional do colaborador e o mantém focado nas decisões estratégicas de maior valor agregado.
Foco no valor e ROI em casos reais
Para não desperdiçar recursos, o direcionamento deve ser em problemas de alto impacto. Líderes de tecnologia chamam atenção para priorizar casos de uso que realmente tragam retorno. Um estudo da IBM revela que 59% dos CEOs brasileiros já classificam oportunidades de IA com base no ROI potencial, e 71% dispõem de métricas claras para medir esse retorno. Essa priorização faz sentido: os ganhos costumam ser exponenciais quando há escala.
Por exemplo, a PwC destaca que a IA pode gerar ganhos de 20 a 30% de produtividade em áreas isoladas, que depois se propagam pela organização. De fato, 67% dos entrevistados num estudo global afirmam que seus projetos de IA apresentaram retorno crescente. Portanto, o ideal é atuar primeiro nos gargalos que ocorrem em larga escala, pois aí até pequenas melhorias incrementais se traduzem em grande impacto financeiro, e depois avançar para projetos maiores.
Remoção de atritos e cultura ágil
Outro ponto central é eliminar barreiras à adoção. Do lado do cliente, visão de futuro aponta que empresas usarão IA para criar “experiências sem esforço”: haverá ferramentas automáticas que identificam pontos de atrito na jornada do usuário e os eliminam proativamente. Internamente, é preciso simplificar processos e promover cultura de experimentação. Como ressalta a MarkWay, “a tecnologia só gera valor quando é usada de forma eficaz… e alinhada ao propósito estratégico da empresa”.
Isso significa treinar equipes, dar suporte adequado e criar uma rotina de entregas rápidas (softwares, integrações, automações) que comprovem valor desde o início. Cada entrega incremental gera novos dados para orientar o próximo passo, substituindo o medo de errar por uma mentalidade de evolução contínua.
Pessoas, liderança e saúde mental
Apesar do avanço tecnológico, nada substitui o fator humano. Os líderes entrevistados reforçam que a IA deve ser usada para aumentar a capacidade das pessoas, não para demiti-las. É preciso realocar tarefas, capacitar e inspirar os colaboradores. Além disso, o bem-estar do time será inegociável em 2026: com a atualização da NR-1, cuidar da saúde mental deixará de ser diferencial ético e passará a ser “obrigação legal”.
Empresas avançadas já reconhecem isso! Por exemplo, 59% dos CEOs brasileiros dedicam esforços para preparar as equipes para as mudanças culturais da IA. O esforço vale a pena: 88% dos executivos no mundo confirmam que a IA, quando bem gerida, transforma positivamente a cultura corporativa. O recado final é: em 2026, aquelas lideranças que apoiarem seus times com transparência, metas claras e flexibilidade sairão à frente. Afinal, uma equipe alinhada às mudanças (equilibrando tecnologia e empatia) dobra as chances de sucesso na implementação.
Conclusão: prepare-se para liderar 2026!
A jornada rumo à maturidade tecnológica em 2026 não será vencida apenas por quem adotar IA, mas por quem souber integrar pessoas, processos e inteligência artificial em ciclos ágeis, medidos por impacto real no negócio. As tendências analisadas mostram que o diferencial competitivo estará na execução estratégica com velocidade, governança e cultura centrada em valor. Nesse cenário, times tradicionais já não são suficientes para responder à complexidade crescente.
É exatamente nesse ponto que os squads cognitivos da Vibbra entregam vantagem: combinando talentos humanos de alta senioridade com agentes de IA, operando sob um modelo flexível e orientado a resultados. São times sob demanda, desenhados para acelerar a entrega de valor, sem abrir mão de qualidade e governança técnica.
Se sua organização está pronta para transformar IA em tração real e sustentável (e não apenas em promessas), converse com nossos especialistas e descubra como os squads cognitivos da Vibbra podem se tornar a base da sua vantagem estratégica em 2026.