É uníssono no mercado de trabalho, o impacto positivo que a contratação de talentos sob demanda da área de tecnologia vai gerar na evolução do seu negócio.
Por isso, hoje não estamos aqui para falar dos inúmeros sonhos e projetos que os freelancers podem te ajudar, assim como a sua empresa, a tirar do papel.
Estamos aqui para falar de como e porque chegamos nesse ponto onde é essencial ter profissionais qualificados e sob demanda para a execução de projetos chaves do nosso negócio.
Olha só o que eu separei pra você:
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- Gig Economy: uma economia livre
- Como a Gig Economy se aplica aos freelancers?
- A economia da tecnologia e da informação
- A economia do trabalho flexível
- Talento sob demanda: qual o papel do freelancer no seu time interno?
Nosso passeio abrange diversos contextos que merecem a sua atenção para que ao final fique evidente o porquê é importante ter um talento sob demanda no seu time interno.
Gig Economy: uma economia livre
Quando a tecnologia chega na sociedade e nela se estabelece, seus reflexos alcançam diversos setores das nossas vidas, inclusive os pessoais.
Neste sentido, o mercado de trabalho não passa despercebido ao advento de novas ferramentas que revolucionam a forma de trabalhar e também, de se comunicar.
É claro que a disseminação da Covid-19 e o alcance deste evento como uma situação de impacto global, obrigou empresas a reinventarem seus moldes de trabalho para o regime remoto, em caráter de urgência.
Aquelas que já vinham experimentando formas alternativas, tiveram que melhorar e até mesmo aumentar seus investimentos.
De todo modo, antes disso, o mercado de trabalho já vinha experimentando esse novo momento, que apenas foi potencializado pela emergente necessidade do isolamento social provocado pela pandemia da Covid-19.
A tecnologia on demand: a nova it girl do mercado
O que significa ter uma tecnologia como facilitadora de novos trabalhos? Guarde essa pergunta.
Quando a gente fala “sob demanda”, conseguimos ir além do que o próprio termo adianta.
Por exemplo: o Spotify é um serviço de música sob demanda. Assim como o Netflix ou Amazon, plataformas de obras televisivas, também sob demanda.
Sabe o que também é sob demanda?
Serviços de motorista particular e os entregadores de delivery como é o exemplo do Uber e iFood, respectivamente.
São trabalhadores que apenas vão trabalhar caso sejam acionados, ou seja, demandados.
Agora vamos retomar a pergunta que te fiz ainda na primeira linha deste tópico.
A prestação de serviços on demand apenas é possível graças a existência de ferramentas de tecnologia que permitem que a demanda seja solicitada, capturada e enviada para o trabalhador disponível.
Vamos utilizar os mesmos exemplos de antes para entender melhor na prática.
Veja o Netflix: apenas é possível acessar os conteúdos audiovisuais por que eles foram depositados dentro de uma plataforma.
O mesmo com o Uber.
Você só consegue pedir um motorista particular porque você tem acesso a um aplicativo onde opera a plataforma da empresa.
Aplicativo este, a propósito, que só funciona com conexão à internet e depois de baixado e instalado no seu dispositivo móvel.
A mesma situação para o iFood, onde se encontram restaurantes que enviam comida se acionados.
O mesmo com o Spotify que possui o player de música mais rápido e visual do mundo.
Perceba que, se não fossem as plataformas de tecnologia, o negócio em si não seria possível de ser executado.
É aqui que surge essa economia livre e baseada em tecnologia, que permite que pessoas prestem seu serviço de forma autônoma e desvinculada.
Um agrupamento livre e articulado orientado para resultados mutuamente benéficos
Outro ponto que eu quero que você perceba é que esses modelos de negócios apenas são possíveis porque existe uma colaboração.
Por exemplo, será que o iFood seria capaz de executar seu modelo de negócio caso os restaurantes não se cadastrem em sua plataforma?
Ou o caso do Uber. O modelo de negócio do motorista sob demanda existiria sem os motoristas?
Podemos aplicar o mesmo raciocínio para o Spotify e a Netflix. Caso os produtores de cinema não disponibilizassem suas obras, ou os artistas, suas músicas, para as respectivas plataformas, o modelo de negócios delas existiria?
A colaboração é a base da economia livre que imprime a consciência de que ambas as pontas do modal precisam uma da outra, na mesma medida e que se assim for, os resultados vão ser benéficos para as duas partes.
Leia mais no site: User Experience: porque sua empresa está vendendo menos?
Como a Gig Economy se aplica aos talentos sob demanda?
Foram plataformas e aplicativos que revolucionaram o mercado de trabalho.
A existência de tecnologias que promovem conexão e gerenciam a comunicação entre as duas pontas desse modal, acabou reduzindo distâncias e abrindo horizontes para oportunidades – para os dois lados.
Mas, quem são as duas pontas desse modal?
De um lado, profissionais que já não se alinham com o modelo tradicional de trabalho e de outro, empresas que precisam desenvolver projetos mas que encontram desafios com a mão-de-obra qualificada.
Eu não estou falando apenas do iFood, Uber, Netflix ou Spotify.
A própria Vibbra é um exemplo fantástico de como a tecnologia pode impactar negócios e promover conexões com o poder de realização.
Isso acontece porque esta conexão que promovemos entre empresas e profissionais, acontece a partir da nossa plataforma onde temos nossa base de profissionais e onde fazemos a gestão de todo o relacionamento do contrato.
O mais interessante é que, de fato, nossa operação acontece sob demanda, pois os profissionais que vamos designar no momento de sua solicitação apresentam as habilidades necessárias para o projeto que ele vai desenvolver para sua empresa.
A economia da tecnologia e da informação
Eu tenho certeza que o seu dia a dia atual é composto por uma visita constante a sites, aplicativos e outros softwares.
Se você for da área ou tiver proximidade com o tema, vai entender por exemplo que, ao colocar o Spotify em segundo plano para tocar enquanto corre, uma série de códigos foram programados ‘nos bastidores’ permitindo que isso acontecesse.
E eles não param.
Neste exato momento existem milhares de programadores desenvolvendo códigos e criando ferramentas que vão ser incrivelmente úteis.
Mas, não se iluda. A tecnologia não é mais um terreno apenas para empresas de grande porte.
O que você precisa saber é que empresas intermediárias e de pequeno porte já estão investindo em tecnologia.
Isso quebra com aquele velho tabu de que inovação era uma matéria apenas para startups e empresas menores.
O que temos agora é uma expansão de mercado onde as empresas posicionadas no meio, e que portanto se encontram em ascensão, possuem cada vez mais propensão a inovar em tecnologia.
E isso interfere diretamente na contratação de mão-de-obra qualificada e que atenda um modelo de trabalho flexível.
Vamos aos dados…
50% das indústrias que se dedicam à tecnologia contrataram desenvolvedores freelancer de acordo com o Relatório de Desenvolvimento de Software de 2018 da empresa Condingsans.
Especialistas em Desenvolvimento e Programação, são a segunda categoria mais contratada, ficando atrás apenas para Design e Multimídia.
Especialistas em TI e Programação ocupam o quarto lugar na lista de freelancer por indústrias, representando cerca de 23%. Ou seja, existem autônomos nas áreas de:
- Conteúdo (37%)
- Design (33%)
- Marketing (25%)
- TI (23%)
E não para por aí.
Como sabemos que dados são fatos, olha só a conclusão que chegou a Sondagem Especial Indústria 4.0 feita pela Confederação Nacional da Indústria, a CNI:
De acordo com a pesquisa, 7 em cada 10 empresas no Brasil fazem uso de tecnologias diversas. Há cinco anos, este resultado se encontrava abaixo da metade, mais especificamente, 48%.
A sondagem levou em consideração 18 tecnologias digitais dentre as quais:
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- Automação digital
- Impressão 3D
- Inteligência artificial
- Modelos virtuais para projetos
- Sistemas integrados para fabricação de produtos
Outro dado interessante é que, apesar dos 69% de adesão, a maioria esmagadora dessas empresas ainda se encontram em um nível baixo de utilização de tecnologias, o que significa que se encontram na fase de digitalização.
Ou seja, se até aqui a dominância é de quase 100% de empresas que dependem de tecnologia, não é preciso muito para arriscar o que o futuro nos aguarda.
Tecnologia: um mercado em formação para talentos sob demanda
Nós sabemos que você já sentiu na pele a escassez dos profissionais de TI no mercado de trabalho.
De acordo com dados da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação E Comunicação e de Tecnologias Digitais, a BRASSCOM, até 2025 serão criados 800 mil novos postos de trabalho.
O Brasil, no entanto, forma por ano apenas 53 mil profissionais, o que leva a um déficit de cerca de 532 mil profissionais.
Por isso, as empresas acabam se deparando com remunerações altas já que, aqui também vige a lei da oferta e da demanda.
Além disso, precisam competir com o mercado internacional que atrai os profissionais com seus benefícios, desafios e modelos alternativos de negócio.
Um terceiro ator nesta paisagem é a rotatividade: se temos um mercado com um déficit de profissionais, é claro que empresas vão fazer lances cada vez mais altos para contratarem os melhores.
Isso leva a dois pontos curiosos de comportamento: a possibilidade de um profissional atender mais de uma empresa, o que é uma consequência natural da própria escassez e o regime remoto de trabalho.
É aqui que surge a imprescindibilidade do talento sob demanda, para sua empresa que em suma significa: você me diz a sua demanda, que eu te apresento o melhor talento para o desenvolvimento dela.
Talento sob demanda: qual o papel do freelancer no seu time interno?
Se você chegou até aqui, é porque entendeu que o mercado de trabalho mudou. Os dados que te apresentamos ao longo desta abordagem te levam à seguinte conclusão:
As empresas estão cada vez mais dependentes de tecnologia para atuarem.
E veja que eu falo de tecnologias em inúmeros campos do negócio e não necessariamente – apenas – no processo entre empresa e cliente.
Às vezes você pode utilizar um software para gerenciar suas tarefas internas, para com seus colaboradores.
Por ventura, você pode até querer desenvolver um software específico para essa atividade, de acordo com as suas demandas e com a sua cultura corporativa.
Ou talvez precise de um aplicativo que seja capaz de gerenciar todas as suas oficinas da sua rede de oficinas.
Em suma, olha só o que freelancers podem desenvolver para a sua empresa:
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- Programas personalizados
- Adaptação de códigos de programação aberta
- Desenvolvimento de site
- Criação de aplicativos
- Desenvolvimento de softwares
- Criação de jogos e interativos
- Manutenção e suporte a suas redes e softwares internos
Além do mais, quando falamos freelancers estamos falando não apenas das pessoas mas de um modelo de prestação de serviços menos burocrático e mais ágil.
Como não segue os normativos da CLT – a lei trabalhista – o modelo freelancer tende a ser mais livre justamente porque nem a empresa e nem o profissional se tornam exclusivos um do outro.
De todo modo, isso não prejudica a entrega de qualidade que a contratação exige, o que é monitorado pelas plataformas de tecnologia que são responsáveis por gerir essa operação.
Na prática: o que significa um formato sob demanda?
Em termos práticos, o que isso significa:
- Remuneração compatível com a demanda
- Operação por horas trabalhadas
- Valores negociáveis
- Contratação ágil e menos burocrática
- Gestão de relacionamento feita pela empresa
- Troca de conhecimentos
Quando você aciona um talento sob demanda, acaba evitando problemas clássicos em grandes projetos, como por exemplo:
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- Lentidão em tomada de decisões
- Entregas demoradas
- Escopos mal dimensionados
- Processo de contratação de mão-de-obra lento e moroso
- Rigidez nos métodos de trabalho
Manter um projeto de tecnologia paralisado pode adiar o alcance significativo de resultados que sua empresa precisa em caráter emergencial.
Por isso, não hesite em adotar novas formas de trabalho e contratação, especialmente se isso significar, a realização de um sonho.
Leia mais no site: Contratação de Freelancer: entenda como ela pode ser mais segura
Conclusão
Tudo isso te faz entender que modelos arcaicos de trabalho tendem a ser suprimidos por novas formas que surgem com o intuito de flexibilizar a prestação de serviços.
A contratação sob demanda é a mais adequada para empresas que buscam desenvolver seus projetos de tecnologia sejam para se inserir no mercado ou para se posicionar ainda mais no ramo onde atuam.
Fato é que para isso, precisam de uma mão-de-obra de tecnologia que além de qualificada, é bastante disputada, o que vem sendo contornado com maestria, com essa nova forma de pensar a economia a partir do “on demand”.
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Até mais.