Se você acha que o mundo da tecnologia é composto apenas de homens nerds, precisa rever os seus conceitos! Atualmente, cada vez mais mulheres têm enfrentado desafios e preconceitos para conquistar mais espaço no mercado da tecnologia.
Nós conversamos com algumas mulheres do mundo da tecnologia e que estão na nossa rede e trouxemos seus depoimentos e conselhos para que a inclusão feminina aconteça de fato e a inovação tecnológica se expanda.
Confira neste post:
1. Inclusão feminina no mercado de trabalho
2. A busca por profissionais qualificados
3. Como atrair a presença feminina no mundo da tecnologia
1. Inclusão feminina no mercado de trabalho
Segundo Paulo Gallindo, presidente da Brasscom, 70% das vagas de tecnologia são ocupadas por homens. Entretanto, o Brasil ainda não possui talentos o suficiente para suprir a demanda de profissionais de tecnologia do mercado.
Ao que tudo indica, a inclusão feminina é um dos fatores que também podem contribuir para a diminuição do déficit de profissionais qualificados. Porém, para que isso realmente aconteça, precisamos de mais equidade de gênero. Seja na distribuição salarial, seja nas escolas de formação profissional e, principalmente, dentro das empresas.
Não são raras as histórias de mulheres que tiveram que enfrentar anos de ensino em turmas majoritariamente compostas por homens e que depois, ao entrarem no mercado de trabalho, ainda tiveram que enfrentar a desigualdade salarial. De acordo com a ONU Mulheres, em geral, as mulheres ainda recebem 27% a menos do que os homens.
Segundo Cristina Bunn, designer vibbrante, “o mercado de trabalho tem se mostrado mais aberto às mulheres, mas há um caminho muito longo a ser percorrido até que exista uma equidade dentro e fora do ambiente de trabalho”.
2. Profissionais qualificados e inovação tecnológica
Quando falamos em profissionais de tecnologia qualificados, estamos nos referindo a uma série de profissionais que vão desde programadoras, web designers, até gestoras e analistas de negócios.
Para Ana Rehm, também designer vibbrante, “o mercado está aberto para pessoas na área de design de uma forma geral, independente do gênero, pois é uma área em constante crescimento e de alta demanda por profissionais capacitados”.
Porém, Chaiane Simmler, desenvolvedora full-stack vibbrante, reconhece que “ainda há muito preconceito quando se fala que o programador é mulher”. É justamente esse tipo de preconceito que o mercado de tecnologia precisa combater se deseja ampliar o número de profissionais qualificados.
Com um time de pessoas mais diverso, a inovação tecnológica tende a aumentar. Em especial porque diferentes pontos de vista sobre um mesmo projeto tendem a adiantar possíveis problemas e a desenvolver novas soluções. Como Ana afirma, “o que o mercado realmente busca são pessoas dispostas a fazer a diferença, escutar e entender dores reais e trazer soluções que façam sentido. Pessoas que façam acontecer, de verdade”.
3. Como atrair a presença feminina no mundo da tecnologia
Se estamos em busca de mais diversidade e equidade de gênero, precisamos estimular a presença feminina nos espaços de tecnologia e romper com a ideia de que este mundo é feito somente para homens brancos.
“Há espaço para todxs, porém acredito que o interesse pela área de tecnologia está aumentando gradativamente entre as mulheres. Eu, por exemplo, não sonhava em atuar na área (sempre trabalhei com finanças), não era o meu sonho de infância, porém, quando fui descobrindo esse mundo e as possibilidades de atuação, fui me interessando cada vez mais” – Ana Rehm.
“Para quem deseja seguir a profissão e tem a oportunidade de escolher onde trabalhar e com quem trabalhar, é ideal procurar saber melhor sobre o posicionamento da empresa, ou cliente, nas questões que são importantes para você. Para as mulheres do mundo da tecnologia é ainda mais essencial verificar se o ambiente de trabalho é amigável e se existe espaço para feedbacks e trocas saudáveis” – Cristina Bunn.
“Estudar sempre e se manter atualizada das novas tecnologias é de extrema importância. Além disso, ninguém deve deixar que outras pessoas falem pra você o que você deve fazer ou não. É importante seguir a nossa intuição. Já venho fazendo isso há 19 anos” – Chaiane Simmler.
Relatos como o de Ana, Cristina e Chaiane são fundamentais para que outras mulheres possam visualizar o campo da tecnologia como uma possibilidade de inserção no mercado de trabalho.
Sendo o setor de tecnologia uma das áreas que mais crescem na atualidade, é essencial que as mulheres façam parte desse mundo. Do contrário, a diferença de gênero entre homens e mulheres no mundo do trabalho pode se tornar ainda mais aguda.
4. Profissionais vibbrantes
Ana, Cristina e Chaiane são profissionais vibbrantes na plataforma da Vibbra! Ou seja, elas fazem parte da nossa rede de profissionais freelancers previamente selecionados e testados. Todos esses profissionais encontram-se disponíveis na nossa plataforma e a Vibbra! é responsável por conectá-las às demandas de trabalho que surgirem e forem mais adequadas a seus perfis.
Nós esperamos ter cada vez mais mulheres vibbrantes cadastradas na nossa rede. Por isso, caso você seja profissional de TI, nível pleno ou sênior, não deixe de conferir a nossa plataforma. Inscreva-se no nosso processo de seleção e espalhe essa notícia para mais mulheres!